Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, a dificuldade de Saulo em ser aceito, em ser reconhecido como um evangelizador pelos primeiros cristãos, pelos apóstolos, é muito grande. Torna-se uma tarefa difícil para Saulo conseguir esse reconhecimento. Por quê? Por causa do passado de Saulo, um dos mais cruéis perseguidores dos cristãos. Mas vamos analisar a atitude de Barnabé, que intercede junto aos apóstolos e revela como Saulo conheceu o Cristo e como ele pregava ardentemente o Evangelho e como se deu a situação de sua conversão: Deus interveio diretamente sobre Saulo, uma voz o interpelou, durante uma viagem para Damasco, ele caiu do cavalo e Jesus o questionou: “Por que me persegues?” Saulo ficou cego e após o apoio de Barnabé, voltou a enxergar o mundo e a compreendê-lo de maneira muito diferente. Tornou-se um dos maiores missionários da história. Inclusive trocou o seu nome de Saulo para Paulo.
Aqui eu destaco a importância de Barnabé: como nós podemos ser um “Barnabé” nos nossos ambientes?
São João nos responde a essa pergunta: devemos amar e amar muito, reconhecer quem é de Deus, e agir com ações concretas, não só com palavras.
Para isso devemos nos esforçar para compreender e colocar em prática os dois mandamentos que resumem a vida do cristão: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Guardando esses mandamentos, Deus permanecerá em nós.
O Evangelho reforça esses critérios por meio da parábola da videira. Ensina que quem permanecer ligado à videira, ou seja, quem permanecer ligado a Cristo, dará frutos e frutos bons, que ajudarão a outros a se converterem. Podemos ser como Barnabé, um apoiador, uma ponte para aqueles que querem se converter, para conquistarem essa glória.
Queridos irmãos e irmãs, o caminho mais curto para podermos ser esse elo entre Deus e aquele que procura a Deus, aquele que quer deixar este mundo secular, é continuarmos nossa missão, engajados em nossa comunidade, sendo fecundos e fazendo parte do Corpo Místico de Cristo, cada um com sua vocação.
Perseverança e fé não podem faltar, porque os ventos contrários sempre serão muitos.
Quando rezo não sinto meus passos.

São Judas Tadeu,
Rogai por nós!

Diác. Pedro Paulo